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Síncrono? Assíncrono? Híbrido? EAD?

Mesmo após um ano de pandemia e da implementação do ensino remoto (híbrido? EAD?), ainda há diversas dúvidas sobre os termos utilizados na educação digital. Várias escolas fazem aulas assíncronas e chamam de ‘online’; aulas que ocorrem para turmas presenciais e à distância ao mesmo tempo são chamadas pelas escolas de ‘ensino híbrido’, e por aí vai. Para facilitar a interpretação desses conceitos, segue um mini glossário dos termos mais comuns na educação digital. Lembrando que esses termos ainda estão sendo amplamente discutidos na nossa área, então, se você conhece um significado diferente para alguns dos termos mostrados aqui, compartilhe conosco nos comentários!


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA): espaço digital social que simula a sala de aula e traz recursos que possibilitam a interação dos estudantes em cursos EAD, como fóruns.

Aula assíncrona: nessas aulas, os estudantes fazem suas atividades de acordo com a sua disponibilidade de tempo e de acesso à tecnologia. Essas atividades podem ser oferecidas em vídeo, áudio, livros, artigos etc. Nesses casos, os professores podem preparar o material com antecedência e enviar por aplicativos ou outros meios de comunicação com alunos e famílias.


Aula síncrona: essas aulas acontecem em tempo real, ao vivo, com professores e estudantes online ao mesmo tempo. Normalmente, essas aulas requerem que professor e alunes tenham uma conexão de médio padrão para suportar a aula ao vivo.


Design Instrucional (DI): é um conjunto de técnicas, métodos e recursos distintos usados para aprimorar processos de ensino e melhorar a experiência de aprendizagem por parte de estudantes e usuários.


Educação a distância (EAD): educação a distância é uma modalidade educacional na qual estudantes e professores estão separados, física ou temporalmente, tornando necessária a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação. Essa modalidade é regulada por uma legislação específica (o Decreto Nº 9.057/2017) e pode ser implantada na educação básica (EJA e educação profissional) e no ensino superior.


Ensino híbrido: combina aprendizado online com o offline em modelos que se mesclam. A parte presencial tem maior flexibilidade, sem horários rígidos. Já a parte realizada com recursos digitais permite que os estudantes tenham maior controle sobre onde, como, o que e com quem vai estudar.


Ensino remoto de emergência: é um modo de ensino alternativo devido à crise. Envolve o uso de soluções de ensino totalmente remotas para instrução ou educação que, de outra forma, seriam ministradas pessoalmente ou como cursos combinados ou híbridos e que retornarão a esse formato assim que a crise ou emergência tiver diminuído. É importante não confundir o ensino remoto emergencial com EAD, que tem um design e planejamento instrucionais mais cuidadosos.


Objetos digitais de aprendizagem: objetos digitais de aprendizagem são recursos que apoiam a prática pedagógica dentro e fora de sala de aula, como jogos, animações, simuladores e videoaulas. Eles podem ser utilizados por educadores para facilitar o processo de aprendizagem, no planejamento de atividades educativas mais criativas e que despertam o interesse dos alunos.


Conta pra gente: quais dessas definições você ainda não conhecia? E quais conceitos que não estão no texto você acha que podem ser úteis para professores e profissionais da área da educação? Compartilhe nos comentários!


Ah, se você tem interesse em educação digital e quer saber mais sobre o tema, dá uma olhada no site da Troika, no curso Educação Digital.


Referências:

MORAN, José: 2015, p.42 in BACICH, Lilian(org). Ensino Híbrido: personalização e tec-nologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015


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