Bem-vindos ao paradoxo contemporâneo da educação: eu quero que meus filhos tenham os professores mais incríveis e capacitados, mas jamais desejaria essa carreira para eles. Parece familiar? Salários baixos, falta de respeito dos poderes públicos, desvalorização no segmento privado, recursos escassos, dias longos com trabalho em horários não sociais, falta de oportunidades de desenvolvimento, alta demanda física e emocional... Essa realmente não parece ser uma realidade desejável para a prole advinda de um contexto educacional privilegiado. Como você reagiria, portanto, se o seu filho, que estudou nos melhores colégios, aprendeu dois idiomas, fez intercâmbio lhe dissesse que ao invés de fazer medicina ou engenharia, iria se dedicar à docência? Ou ainda, quantos pais ativamente encorajam seus filhos a considerar uma carreira na sala de aula?
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