O ensino da língua inglesa no Brasil é tratado como uma atividade marginal e informal há muitos anos. É difícil identificar as razões sócio históricas que possam ter colocado essa atividade em uma posição tão frágil, mas podemos criar algumas hipóteses. O ensino de uma língua estrangeira, por exemplo, foi considerado “perigoso” por muitos anos, por acreditarem que através do idioma, uma outra cultura pretendia se instituir e se sobrepor à nossa própria; acionando alertas de patriotismo e fazendo com que o inglês fosse tratado com desconfiança e cuidado redobrado. Uma outra possível hipótese é a de que até hoje a necessidade real de usar inglês no dia a dia (para a maior parte da população) não existe – contradizendo a verdade instituída de que inglês é uma exigência, a prática se mostra um pouco diferente. Por consequência, é um conhecimento que acaba sendo menos relevante e difícil de priorizar para muitas pessoas, que buscam soluções milagrosas e rápidas. A falta de formação de profissionais qualificados e a ausente regulamentação do ensino de idiomas são outros dois possíveis motivos que fazem com que o ato de ensinar inglês seja visto como algo de menor importância no nosso país.
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